O que é atrofia vaginal? Sintomas e tratamento.
No caso da atrofia vaginal, a condição atinge entre 60% e 80% das mulheres, mas apenas aproximadamente 25% procuram assistência médica, segundo estudos.
Causas da Atrofia Vaginal
Também conhecida como vaginite atrófica, a condição avança com o passar da idade e é diretamente relacionada a diminuição na produção dos hormônios endógenos, naturais no organismo. A atrofia vaginal pode aparecer:
- No fim da menopausa;
- Ao longo do período de amamentação;
- Após a remoção cirúrgica dos ovários;
- Após radioterapia pélvica para o câncer;
- Após a quimioterapia;
- Efeito colateral em tratamento hormonal do câncer da mama.
Características
A condição atinge uma parcela considerável das mulheres, porém nem todas buscam a ajuda de uma especialista. Veja algumas características que ajudam a detectar a vaginite atrófica:
- Secura vaginal;
- Dor ou desconforto durante o ato sexual;
- Lubrificação vaginal diminuída durante a atividade sexual;
- Ardência ou queimação vaginal;
- Corrimento vaginal;
- Coceira;
- Infecções do trato urinário;
- Incontinência urinária;
- Sangramento após relação sexual;
- Ardência ao urinar;
- Micção urgente;
- Encurtamento do canal vaginal.
Há cura?
Infelizmente, não existe cura para a atrofia vaginal. Como foi mencionado, a diminuição na produção dos hormônios é algo natural do organismo da mulher. Ou seja, todas passarão por isso. Com o aumento da idade e, principalmente, durante e pós-menopausa, não existe mais aprodução dos hormõnios endógenos. Porém, há tratamentos que auxiliam no equilíbrio dos níveis hormonais do corpo.
Prevenção e tratamento
O tratamento da síndrome varia de acordo com cada mulher e deve ser discutido com a ginecologista. Entre os mais comuns, geralmente, estão os hidratantes e lubrificantes vaginais, indicados para as pacientes que desejam evitar o uso de terapias hormonais.
Outras opções bastante efetivas são as com uso de hormônio:
- Terapia hormonal (TH): o uso de estrogênio isolado ou associado a progestagênio tem sido super eficaz no tratamento dos sintomas da pós-menopausa.
- Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERMs): Dependendo do local do corpo, o SERM pode ter efeito semelhante à ação do estrogênio, aliviando os sintomas.
- Conjugado: a combinação entre os dois método, por exemplo Laser e hormônios, apresenta melhoras significativas aos sintomas vulvovaginais.
- Fito-hormônios: estudos relatam que o uso de suplemento, gel ou creme fitoestrogênico, apresentam efeitos benéficos, entretanto ainda há pouca base científica para sustentar a hipótese.
- LASER. Com ele, é possível aumentar melhorar a irrigação vascular da vagina, aliviando os sintomas de secura e irritação.
Atenção!
Lembrando que a aplicação de qualquer tipo de terapia deve ter o acompanhamento da sua ginecologista. Está em dúvida em qual escolher? Entre em contato conosco para receber orientação profissional.
O acompanhamento profissional contribui para o bem-estar e segurança da mulher.
*Atendimentos somente em Brasília – DF*
Alguns sites de referência dos dados:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32852449/