Ana Luiza Rios revela o que há de melhor na saúde feminina hoje

Dra. Ana Luiza | Brasília, DF

Com mais de 30.000 pacientes atendidas, a ginecologista conta sobre o estado da arte na saúde e beleza íntima ao destacar ciência, atenção e avanços no uso do laser.

Cuidar da saúde íntima ainda é um desafio para muitas mulheres. Entre tabus, diagnósticos tardios e falta de informação, sintomas como dor, desconforto, incontinência urinária e até alterações emocionais acabam sendo naturalizados ao longo da vida. Para a ginecologista Ana Luiza da Cruz Rios Sandoval, a missão é mudar essa realidade. “Eu não vejo apenas a doença, eu vejo a paciente. Meu compromisso é buscar resolutividade, sempre com ciência e acolhimento”, afirma.

A médica carrega uma trajetória marcada pelo amor ao estudo desde a infância. “Eu passava horas lendo, desde mitologia até bulas de remédio passando por todos os clássicos da literatura mundial. Sempre quis entender como o corpo funciona”, relembra. Inspirada pelo pai, também médico, escolheu seguir na medicina e, ainda adolescente, foi aprovada em vestibulares concorridos, como o da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB). Ela decidiu permanecer em Brasília (DF), onde construiu carreira sólida e hoje é referência em saúde feminina.

Formação, clínica e humanização

Durante e após a graduação, Ana Luiza se destacou como professora na UnB, além de participar em seminários e congressos em instituições renomadas, bem como curso em Harvard, nos Estados Unidos. Essa base acadêmica, somada a décadas de prática clínica, moldou uma visão centrada na paciente e atualizada para fornecer o que há de melhor e mais avançado para ela.

Em sua clínica, apesar da agenda concorrida, as consultas não têm hora marcada para terminar. “Muitas vezes a queixa principal só aparece no final, quando a paciente já se sente segura para falar. Por isso, ofereço tempo e atenção para que nada fique sem resposta”, conta.

A humanização se reflete em atitudes simples: compreensão do momento de vida em que a paciente está, escuta ativa e valorização da história dela. “Na correria atual, ser atendida por outro ser humano e não uma máquina, é um luxo. Meu papel é me aprofundar naquela paciente e utilizar todo o meu conhecimento para solucionar sua saúde”, acrescenta.

HPV: tratamento eficaz salva vidas

O HPV é o vírus responsável por todos os casos de câncer de colo do útero. Cerca de 20 mulheres morrem por dia de câncer de colo de útero. O número é alarmante, sendo a doença que mais mata mulheres até os 36 anos de idade. Para Ana Luiza, essa informação é decisiva. “A vacina é fundamental, mas não substitui exames regulares porque não abrange todos os subtipos virais. O câncer do colo do útero se desenvolve lentamente e pode ser identificado em estágios iniciais com exames, como Papanicolau, DNA-HPV e colposcopia”, reforça.

Ela também destaca a superioridade do laser no tratamento. “O laser remove lesões com precisão, sem dor e sem cicatriz, reduzindo muito o risco de reincidências, problemas vistos na cauterização. É eficaz tanto em mulheres quanto em homens”, explica.

Menopausa: mulher plena

A menopausa, antes associada a declínio pessoal, hoje é vista sob outra perspectiva. “Antigamente a mulher não tinha alternativas, mas hoje temos ciência e tecnologia para transformar essa fase em momento de amadurecimento e liberdade”, afirma.

A terapia hormonal reduz ondas de calor, protege o sistema cardiovascular, os ossos e melhora sono, humor e libido. Existem diversas composições hormonais, dosagens e formas de aplicação: transdérmico, via oral, vaginal ou em implantes. “Cada paciente é avaliada individualmente, para definirmos a melhor conduta”, reforça.

Para aquelas que não podem ou não desejam usar hormônios, o laser de CO² fracionado é uma opção segura. “Ele estimula a produção de colágeno e devolve elasticidade à mucosa da vagina, melhorando consideravelmente o ressecamento, dor nas relações, infecções urinárias de repetição e perdas urinárias”, explica.

Além da medicina, hábitos de vida saudáveis desempenham papel fundamental. “A menopausa pode ser uma oportunidade de progresso, como para adotar uma rotina equilibrada, cuidar da alimentação, do sono e da saúde emocional”, diz.

“A mulher que está na menopausa já não tem preocupação com reprodução. Ela tem mais autoconhecimento e liberdade. Usamos hormônios, suplementos e tecnologia nos ajustes corporais e emocionais que forem necessários e desejados, para que ela possa viver com plenitude”, conclui.

Incontinência urinária: soluções além da cirurgia

A incontinência urinária ainda é um tabu, mas afeta milhões de mulheres em diferentes idades. “Muitas não falam sobre isso por vergonha. A verdade é que não se trata de algo normal do envelhecimento. E o melhor: hoje temos alternativas não cirúrgicas com excelentes resultados”, explica.

Entre os tratamentos, o laser estimula a regeneração tecidual, fortalecendo os tecidos que apoiam a uretra: “Esses recursos aumentam a produção de colágeno e a sustentação, devolvendo o controle urinário de forma simples, rápida e praticamente indolor”, detalha. Cirurgia só é indicada em situações específicas e refratárias.

Estética íntima e medicina regenerativa: função e autoestima

A ginecologista também observa a crescente busca por procedimentos íntimos ligados tanto à saúde quanto à beleza e autoestima. A ninfoplastia, por exemplo, é frequentemente procurada não apenas por estética, mas por desconfortos físicos. “Algumas mulheres relatam dor ao praticar esportes, incômodo com roupas ou constrangimento nas relações. A cirurgia ajusta a anatomia corrigindo hipertrofias e assimetrias”, esclarece. “O excesso de volume na área íntima incomoda mulheres tanto na adolescência como na maturidade. Sou procurada por mulheres de todas as idades em busca de harmonia e conforto para o dia a dia, inclusive no encontro sexual”, comenta.

Além disso, tecnologias regenerativas ajudam na revitalização íntima. “Esses procedimentos vão além da aparência. Eles também melhoram a lubrificação, a elasticidade e até a resposta sexual. O impacto na autoestima e na vida afetiva é muito positivo”, acrescenta.

Quanto à colocação de DIU, Ana Luiza afirma que seu procedimento evita que suas pacientes sintam dor no procedimento. “Desenvolvemos e aplicamos quatro níveis de anestésicos e analgésicos para que o momento de aplicar o dispositivo seja indolor e celebrado como liberdade de escolha”, esclarece.

Olhar integral e futuro da prática médica

Com equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicóloga, nutricionista e enfermeiras, a clínica coordenada por Ana Luiza valoriza a saúde integral da mulher. “Muitas queixas ginecológicas estão ligadas a fatores emocionais ou nutricionais. Trabalhar em conjunto nos permite cuidar de forma mais completa”, afirma.

Atualmente, a médica amplia sua clínica e segue investindo em atualização científica. “A medicina é uma jornada de aprendizado constante, e normalmente participo de três a cinco congressos anualmente. Atender cada paciente com a solução do problema ou a melhoria da qualidade de vida é a profunda motivação que me move a sempre me aprimorar. O que desejo é continuar unindo conhecimento científico e experiência clínica, para oferecer às mulheres não apenas tratamento, mas caminhos para viver com saúde, autonomia e plenitude”, reforça.

CRM-DF 8865 | RQE 2458

Instagram@draanaluizarios

Sitewww.draanaluiza.com.br

Fonte: Caras

Últimos posts

A saúde da mulher em um só lugar!

Preencha o formulário abaixo para agendar sua consulta!
Formulário - Landing Page - Cuidado e Excelência - Whatsapp