A atrofia vaginal, uma condição comum mas muitas vezes negligenciada, afeta a vida de muitas mulheres, especialmente após a menopausa. Este artigo tem como objetivo iluminar os diversos tratamentos disponíveis para atrofia vaginal, oferecendo esperança e soluções para aquelas que sofrem com essa condição.
O que é atrofia vaginal?
Antes de mergulharmos nos tratamentos, é importante entender o que é atrofia vaginal. Esta condição, também conhecida como vaginite atrófica, ocorre quando as paredes vaginais se tornam mais finas, secas e inflamadas devido à diminuição dos níveis de estrogênio. Isso geralmente acontece durante e após a menopausa, mas também pode ser influenciado por outros fatores hormonais e por enfermidades intercorrentes.
Tratamentos disponíveis para atrofia vaginal
• Lubrificantes e hidratantes vaginais: Estes produtos podem aliviar a secura vaginal e proporcionar conforto durante a relação sexual. Eles estão disponíveis sem receita médica e podem ser usados conforme a necessidade.
• Terapia hormonal (TH): A TH envolve a administração de estrogênio para compensar a deficiência hormonal. Pode ser administrada de várias formas, incluindo pílulas, adesivos cutâneos, géis, implantes subcutâneos e cremes vaginais.
• Cremes e óvulos vaginais de estrogênio: Estes cremes são aplicados diretamente na vagina e são eficazes no alívio dos sintomas da atrofia vaginal. Eles são uma opção para mulheres que preferem não usar a TRH sistêmica..
• Tabletes vaginais de estrogênio: Semelhantes aos cremes, esses tabletes são inseridos na vagina e liberam baixas doses de estrogênio diretamente na área afetada.
• Ospemifeno: Um medicamento oral não hormonal que pode ajudar a tratar os sintomas da atrofia vaginal, especialmente a dispareunia (dor durante o sexo). Ainda não disponível no Brasil.
• Laser vaginal : Aumenta a elasticidade, lubrificação e firmeza da vagina. Excelente opção para quem não pode utilizar estrogênio. Pode também ser associado à Terapia Hormonal potencializando o efeito na recuperação dos tecidos vaginais.
• Terapia com radiofrequência: Tratamentos mais recentes, como a terapia com radiofrequência, têm mostrado resultados promissores no rejuvenescimento dos tecidos vaginais, melhorando a elasticidade e reduzindo a secura.
É crucial consultar um ginecologista para discutir os sintomas e as opções de tratamento. Cada mulher é única, e o que funciona para uma pode não ser ideal para outra. O médico pode ajudar a determinar o tratamento mais adequado com base na saúde geral, sintomas e preferências pessoais da paciente.
A atrofia vaginal não precisa ser uma condição limitante. Com uma variedade de tratamentos disponíveis, as mulheres têm opções para aliviar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida. É importante abordar o assunto abertamente com sua médica e explorar o melhor plano de tratamento. Com o cuidado e a atenção adequados, a atrofia vaginal pode ser tratada eficazmente, permitindo às mulheres viverem confortavelmente e com saúde.
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Fonte: Dra. Ana Luiza Rios