Atrofia vaginal: Sintomas e informações essenciais

Dra. Ana Luiza | Brasília, DF

A atrofia vaginal, também conhecida como vaginite atrófica, é uma condição comum, mas frequentemente não discutida, que afeta muitas mulheres, especialmente após a menopausa. Este artigo visa esclarecer o que é atrofia vaginal, identificar seus sintomas e destacar a importância de buscar orientação médica para um diagnóstico e tratamento adequados.

O que é atrofia vaginal?

A atrofia vaginal ocorre quando as paredes vaginais se tornam finas, secas e inflamadas devido à diminuição dos níveis de estrogênio no corpo. Essa condição é mais comum em mulheres pós-menopáusicas, embora possa afetar mulheres de qualquer idade devido a 

fatores hormonais e enfermidades como as autoimunes e o câncer.

Sintomas comuns da atrofia vaginal

Secura vaginal: Um dos sinais mais comuns é a sensação de secura na vagina, que pode causar desconforto, especialmente durante relações sexuais.

Dor durante o sexo: A falta de lubrificação e a diminuição da elasticidade vaginal podem tornar o ato sexual doloroso.

Coceira e ardor: A irritação das paredes vaginais pode causar uma sensação de coceira ou ardor na área genital.

Desconforto urinário: Algumas mulheres com atrofia vaginal experimentam sintomas urinários, como urgência para urinar, incontinência ou infecções urinárias recorrentes.

Sangramento leve: Em casos raros, pode ocorrer sangramento leve após a relação sexual ou sem motivo aparente.

Causas da atrofia vaginal

A principal causa da atrofia vaginal é a redução dos níveis de estrogênio, um hormônio que desempenha um papel crucial na saúde vaginal. Isso geralmente ocorre durante a menopausa, mas também pode ser resultado de:

• Tratamentos de câncer que afetam os níveis de estrogênio;

• Remoção cirúrgica dos ovários;

• Pós parto e Amamentação;

• Uso de certos medicamentos que afetam a produção de estrogênio;

• Tratamentos oncológicos;

• Doenças autoimunes.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de atrofia vaginal geralmente é feito com base nos sintomas relatados pela paciente e exame físico ginecológico. Em alguns casos, podem ser necessários exames adicionais para descartar outras condições. 

Embora nem sempre seja possível prevenir a atrofia vaginal, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco ou aliviar os sintomas, como:

• Manter uma vida sexual ativa para melhorar a circulação na área vaginal.

• Usar lubrificantes a base de água durante o sexo para reduzir o desconforto.

• Evitar produtos irritantes, como sabonetes perfumados e duchas vaginais.

• Consultar regularmente um ginecologista para acompanhamento e orientação.

A atrofia vaginal é uma condição que pode afetar significativamente a qualidade de vida de uma mulher, mas com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível aliviar seus sintomas e manter uma vida saudável e ativa. É essencial que as mulheres se sintam à vontade para discutir esses sintomas com seus médicos e buscar a ajuda necessária.

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Fonte: Dra. Ana Luiza Rios

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