O câncer de colo do útero representa um dos desafios mais significativos na saúde da mulher em todo o mundo. Uma das principais causas dessa doença é a infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV), um vínculo crucial que merece atenção para promover a conscientização e a adoção de medidas preventivas eficazes.
O HPV é um vírus comumente transmitido por contato sexual. De seus quase 200 tipos, cerca de 14 são considerados de alto risco por estarem diretamente associados ao desenvolvimento de câncer de colo do útero. A infecção por estes tipos de HPV pode causar alterações nas células do colo do útero, um processo que pode evoluir de lesões pré-cancerosas para câncer invasivo.
Vacinação: A primeira linha de defesa
A vacinação contra o HPV representa a estratégia mais efetiva de prevenção do câncer de colo do útero. Disponível globalmente, a vacina é recomendada para meninas e meninos antes do início da atividade sexual. Também mulheres e homens adultos podem se vacinar. Sua eficácia em prevenir infecções por tipos de HPV de alto risco oferece uma proteção significativa contra o desenvolvimento de lesões pré-cancerosas.
A importância do rastreamento regular
Além da vacinação, o rastreamento regular através do exame de Papanicolau (teste de Pap) é essencial para detectar alterações celulares precoces no colo do útero. Este exame permite a identificação e o tratamento de lesões pré-cancerosas antes que elas evoluam para câncer. Mulheres a partir dos 21 anos são aconselhadas a realizar o teste de Pap em intervalos regulares, conforme recomendado por profissionais de saúde.
A coleta da genotipagem para identificar a presença e o tipo do vírus antes das alterações celulares também é importante para impedir o câncer do colo uterino.
A relação entre o HPV e o câncer de colo do útero é um lembrete da importância de estratégias de prevenção eficazes, como a vacinação, o uso do preservativo e o rastreamento regular. Através da educação e do acesso ampliado a serviços de saúde preventivos, é possível fazer avanços significativos na redução da incidência e mortalidade associadas ao câncer de colo do útero, garantindo um futuro mais saudável para mulheres em todo o mundo.
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Fonte: Dra. Ana Luiza Rios