As mulheres durante a sua vida podem apresentar patologias geniturinárias que causam extremo desconforto. Entre elas estão a infecção urinária e a perda involuntária da urina.
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU):
Quando ocorre um episódio isolado e melhora completamente com o medicamento prescrito (geralmente pelo médico da emergência) o problema está solucionado.
Entretanto algumas mulheres apresentam vários episódios em meses. Essas pacientes apresentam ITU de repetição. Nesse caso é imprescindível consultar o ginecologista para diagnosticar e tratar doenças ginecológicas concomitantes estabelecendo tratamento apropriado que pode incluir hábitos sexuais, hormônios e profilaxia. O objetivo é evitar novas infecções.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Algumas mulheres apresentam perda involuntária da urina ao tossir, espirrar ou outros esforços. Algumas perdem inclusive durante a relação sexual. Em algumas pacientes ocorrem perdas noturnas e, em outros casos, ocorre a perda por urgência antes de chegar ao banheiro. Existem quatro causas principais de perdas urinárias:
Existem vários tratamentos eficazes para tratar a Incontinência Urinária
Para identificar a causa ou causas da perda urinária é necessário uma consulta detalhada e um exame físico minucioso acrescido de exames gerais e específicos da função vesical complementam os dados para o diagnóstico e estabelecem o melhor tratamento para cada caso.
SÍNDROME DO RELAXAMENTO VAGINAL (NOMENCLATURA IUGA/2012) -“VAGINA FROUXA”
O canal vaginal tem seu diâmetro definido pelo conjunto de músculos e ligamentos do assoalho pélvico.
O termo “Vagina frouxa” usualmente se refere a uma condição onde ocorreu aumento do diâmetro da vagina.
Freqüentemente é causado por eventos naturais, embora traumáticos, tais como partos, ou causado pelo processo de envelhecimento natural.
Mesmo sem partos vaginais, o relaxamento vaginal pode ser observado pela perda dos tônus desta musculatura e a menopausa exacerba devido à menor presença de colágeno e elastina.
VAGINA FROUXA”
O Laser de Co2 fracionado aplicado no canal vaginal em, pelo menos, três sessões, promove o aumento do colágeno e elastina; aumenta a vascularização dos tecidos de sustentação vaginal (folheto urogenital) proporcionando a percepção de preenchimento vaginal na maioria das pacientes submetidas ao tratamento. O índice de satisfação é elevado (86 %).
TRATAMENTO COM LASER PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
A estimulação benéfica dos tecidos vaginais e periuretrais com o Laser de CO2 fracionado melhora a incontinência urinária em casos leves a moderados.
É um procedimento feito no consultório, sem cortes, sem sangramento, com rápida recuperação, indolor, sem a necessidade de internação ou anestesia e com rápido retorno à atividade sexual.
TRATAMENTO CIRÚRGICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA
As técnicas mais utilizadas no tratamento da IUE são as colpofixações retropúbicas (Burch ou Marshall–Marchetti–Krantz) e os slings, em especial os slings de uretra média. Apesar da alta da taxa de sucesso da colpofixação retropúbica, o sling de uretra média é atualmente a técnica que apresenta as melhores e maiores evidências científicas no tratamento dessa afecção.
Os novos tratamentos cirúrgicos para a IUE, além de buscar melhores resultados em longo prazo, apresentam características importantes, tais como menor tempo cirúrgico, menor agressão tecidual e recuperação mais rápida da paciente.
Essas cirurgias podem ser associadas à perineoplastia (aproximação dos músculos perineais danificados pela saída do feto durante os partos vaginais); à correção de cistocele (prolapso vesical ou bexiga caída) e à correção de retocele (prolapso do reto).
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
O uso de estrogênio local é eficaz principalmente na pós menopausa bem como o tratamento farmacológico em pacientes com bexiga hiperativa.